Convidou alguns amigos e vizinhos e à mesa aconteceu poesia e outros textos, desde José Gomes Ferreira a Martha Medeiros (autora brasileira), passando por Al Berto, Miguel Esteves Cardoso, Boss AC, Jorge Palma, António Gedeão, Ruy Belo e tantos outros.
O final de tarde literário prolongou-se, quase sem se dar por isso, e já depois da meia-noite é que se deram por "terminadas" as cumplicidades verbais. Este encontro serviu ainda para acolher mais uma voluntária de leitura: Vânia Dias, uma jovem de 18 anos, sensível e apaixonada pela poesia, leitora também da Biblioteca Municipal.
Foi ainda um prazer conhecer outros cúmplices e amantes das Letras, entre eles Carlos Café, professor de Filosofia em Portimão, que, simpática e originalmente, publicitara assim este serão literário no seu facebook:
Em Silves há palavras que voam e batem às portas. O que acontece quando entram dentro de casa ninguém sabe realmente. Há quem diga que é uma espécie de vírus contagioso, conhecido pelo nome de POESIA.
Sonhei que havia no Algarve uma epidemia. De palavras, soltas e livres, com ou sem rima, que invadiam aldeias, vilas e cidades. Batiam às portas, com educação, ou esgueiravam-se pelas janelas, com discrição. Palavras mouras, judias, cristãs. Palavras escritas ou ditas, malditas ou sãs. Para que conste, reza a história que a epidemia começou em Silves.
Obrigado à Elsa e à sua família (incluindo-se aqui também os anfitriões de quatro patas) pelo carinho com que nos receberam. Ficou a promessa de novas partilhas para breve...
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